quinta-feira, 25 de abril de 2013

Resumindo conceitos...


Piruá, não!


     Boa tarde! Fazendo a leitura do texto: A pipoca, de Rubem Alves (disponível no link: http://www.releituras.com/rubemalves_pipoca.asp ), várias reflexões passaram por minha mente. , inclusive a de comer uma bacia bem grande de pipocas!
            Se pensarmos o currículo como o milho, nós professores seríamos o fogo. , ou não? Para que esse milho estoure e se transforme em pipoca ele precisa de um estímulo. Assim, para que as transformações numa realidade escolar ou apenas em uma sala de aula aconteçam, precisamos de fogo! E não de piruás!
           Às vezes quando chegamos a uma escola com novas ideias, vontade de transformar ou de iniciar alguma modificação naquele ambiente, sempre tem um piruá que não ajuda em nada e pelo contrário, só atrapalha. Esses professores parecem que sempre estão com um balde de água para apagar nosso fogo. Mas, como disse o grande Rubem Alves, “Terminado o estouro alegre da pipoca, no fundo a panela ficam os piruás que não servem para nada. Seu destino é o lixo”. 

quarta-feira, 17 de abril de 2013

Parênteses ...



Olá pessoal. No post de hoje abro parênteses para deixar um pouco de lado as discussões sobre currículo. Depois de passar o dia todo no maravilhoso curso de capacitação oferecido ou seria imposto? aos professores da rede estadual de ensino (superintendência de Pouso Alegre) e ouvir algumas coisas um tanto quanto desagradáveis aos meus ouvidos, pensei em vir aqui e manifestar minha opinião. Ah, não posso deixar de falar que as palestras foram bem bacanas! Procurei alguns vídeos e quase postei um em que nosso Digníssimo Governador discursa sobre alguns programas do governo na tentativa de retocar a maquiagem da atual situação da educação em nosso estado, que, diga-se de passagem, é deplorável! Resolvi poupá-los de assistir esse vídeo já que nosso tempo é precioso., e eu ainda tenho que lançar as notas no PAAE no sistema, preparar provas, estudar... e blá blá blá. Também irei poupá-los de perderem seus tempos ouvindo minhas críticas ao curso. Somente não os poupei de dar algumas risadas com esse vídeo que agora sim, mostra a realidade.
Encerro o post com a indicação da leitura que farei agora: A pipoca, de Rubem Alves. Disponível no link: http://www.releituras.com/rubemalves_pipoca.asp

Bom descanso ou bom trabalho a todos!

quarta-feira, 10 de abril de 2013

Reflexões sobre histórias únicas...


            O post de hoje é uma pequena reflexão sobre a aula do dia 05/04. Para essa reflexão, tomei como base o textos dos colegas que apresentaram seus textos relacionados com o vídeo: “O perigo de uma história única” disponível no link:


            Vale a pena assistir essa pequena palestra de Chimamanda Dichie. Ela me fez refletir alguns aspectos muito importantes não só sobre minha prática docente, mas sobre outras dimensões da minha vida.

            Os colegas que apresentaram suas considerações foram:


            Para mim, o que ficou depois principalmente do vídeo assistido, que, diga-se de passagem, é fantástico! é que devemos tomar muito cuidado com as histórias únicas que contamos por aí. Muito bem frisado pela equipe da Maria de Lourdes, as diferentes visões sobre um determinado aspecto são essenciais para uma construção fiel da realidade e de uma opinião segura e sem influências do olhar de quem expõe, se é que isso é possível.
            Acredito que precisamos respeitar as particularidades de cada indivíduo e nesse sentido, concordo com as críticas com relação à homogeneização vinculada pelo currículo. Como sermos homogêneos se vivemos em uma sociedade heterogênea em cada um de nós tem um tipo de educação, pertence a uma classe social distinta, está inserido em um contexto econômico, cultural, social ... e por aí vai...  também diferente?
            Por que sempre há a tentativa de nos tornarmos iguais? È com esses questionamentos que comentei no blog da Glenia com a seguinte pergunta, e agora a deixo pra vocês:
Você acredita que enfatizar as nossas diferenças é algo ruim? Diferenças em que sentido?
Essa pergunta é com relação a colocação no final do texto da Glenia e Rosana: "A história única enfatiza como somos diferentes".
            Fica o questionamento. ,que por mim já foi respondido pelo menos até o presente momento.

sexta-feira, 5 de abril de 2013

Conversa sobre currículo

Quando fizemos a leitura do texto proposto “Começando uma conversa sobre currículo” de Moreira e Garcia ficamos a refletir qual seria a melhor forma de se pensar sobre currículo. Uma vez que se pensássemos nele como algo extenso e abrangente poderíamos cometer o erro de não sabermos o que de fato estamos tratando, no entanto, se pensarmos nele de maneira estrita corremos o risco de nos especificarmos demais em uma determinada área em detrimento de outras. Seja qual fosse a opção escolhida parecia não haver uma decisão acertada, uma vez que para ser específico é preciso, a priori, conhecer o geral, ter uma visão ampla. E, para se ter uma visão geral é preciso saber especificidades.

No entanto, quando assistimos a belíssima história que Chimamanda Adichie nos traz sobre suas experiências de vida, sobre como é extremamente perigoso conhecermos apenas uma história de uma determinada pessoa ou assunto, ficamos a nos perguntar.... Como sermos geral sem sermos superficiais? Como sermos específicos sem sermos caricaturistas? Como falar das partes sem conhecer o todo? Como conhecer o todo sem se perder? Como dizer o que deve ser feito sem ao menos ter vivido, nem em parte? Enfim, são muitos os questionamentos que se mostram e quase nenhuma resposta.

Há ainda de se refletir o poder embutido nessas relações, pois quando rotulamos um povo, um aluno, um país, uma raça ou até mesmo uma disciplina estamos delegando à ela poder ou não. Estamos hierarquizando. Estamos tolhendo oportunidades ou proporcionando-as. Estamos escolhendo! Estamos “curriculando”.....

Chegamos ao término dessa reflexão com a sensação de termos acabado de ler o belíssimo texto de Cecília Meireles “Ou Isto Ou Aquilo” e, ao impasse que se apresenta nada mais nos resta do que buscarmos concepções contemporâneas de currículo.