quarta-feira, 10 de abril de 2013

Reflexões sobre histórias únicas...


            O post de hoje é uma pequena reflexão sobre a aula do dia 05/04. Para essa reflexão, tomei como base o textos dos colegas que apresentaram seus textos relacionados com o vídeo: “O perigo de uma história única” disponível no link:


            Vale a pena assistir essa pequena palestra de Chimamanda Dichie. Ela me fez refletir alguns aspectos muito importantes não só sobre minha prática docente, mas sobre outras dimensões da minha vida.

            Os colegas que apresentaram suas considerações foram:


            Para mim, o que ficou depois principalmente do vídeo assistido, que, diga-se de passagem, é fantástico! é que devemos tomar muito cuidado com as histórias únicas que contamos por aí. Muito bem frisado pela equipe da Maria de Lourdes, as diferentes visões sobre um determinado aspecto são essenciais para uma construção fiel da realidade e de uma opinião segura e sem influências do olhar de quem expõe, se é que isso é possível.
            Acredito que precisamos respeitar as particularidades de cada indivíduo e nesse sentido, concordo com as críticas com relação à homogeneização vinculada pelo currículo. Como sermos homogêneos se vivemos em uma sociedade heterogênea em cada um de nós tem um tipo de educação, pertence a uma classe social distinta, está inserido em um contexto econômico, cultural, social ... e por aí vai...  também diferente?
            Por que sempre há a tentativa de nos tornarmos iguais? È com esses questionamentos que comentei no blog da Glenia com a seguinte pergunta, e agora a deixo pra vocês:
Você acredita que enfatizar as nossas diferenças é algo ruim? Diferenças em que sentido?
Essa pergunta é com relação a colocação no final do texto da Glenia e Rosana: "A história única enfatiza como somos diferentes".
            Fica o questionamento. ,que por mim já foi respondido pelo menos até o presente momento.

4 comentários:

  1. Olá Carla. Uma pergunta provocativa: A matemática é capaz de expressar quantitativamente, - quis dizer em números, as nossas tendências humanas e as nossas pré-disposições? (é brincadeira não leve a sério..rsrs)

    Carla, não sei se é errado ou certo ressaltar nossas diferenças ou individualidades como pessoas ou mesmo durante o exercício de nossas profissões. Acredito que haja uma concepção humana naquilo que fazemos, acreditamos ou que damos significados. O vídeo referenta a história única forá realmente impactante para autora, e talvez para alguns de nós no sentido das próprias histórias e experiências de vida de cada um, particularmente.
    Biologicamente, temos um tendência natural de seguirmos algo, alguém, histórias, mitos, crenças, etc. Isso é bem forte nos conceitos religiosos, onde a humanidade sempre está buscando um referencial, um modelo a ser alcançado, uma espécie de líder. Vejo que as nossas diferenças sejam tão importantes quanto nossas particularidades individuais. É o que nos faz sentirmos parte de algo, no sentido do coletivo e humano.

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  2. Depende do sentido dado a esse termo: diferença. Dependendo do momento, enfatizá-la pode ser sinônimo de desrespeito. Por outro lado, reconhecer as diferenças nos faz aceitar que há mais de uma única história por detrás daquela pessoa. Isso sim considero importante. Aceitarmos que somos diferentes e que um tem a oferecer muito ao aprendizado do outro. Quando começamos a pensar dessa forma, aí sim, posso dizer que amadurecemos enquanto pessoas educadoras. Por isso é importante também darmos espaço/ouvido ao que nossos alunos trazem para a sala e de aula. Sempre temos algo a aprender. É Paulo Freire diz e que como coloquei em meu blog: "Ninguém ignora tudo. Ninguém sabe tudo. Todos nós sabemos alguma coisa. Todos nós ignoramos alguma coisa. Por isso aprendemos sempre."

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  3. Acredito que todos sabemos que somos diferentes um dos outros, diante disso, a diferença é aspecto importante da nossa formação e de todos os nosso alunos. Pois, com ela aprendemos a lidar com novo, com o desconhecido.

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  4. Diferença corresponde ao direito do outro de ser....Mas que esse ser seja concebido e garantido na igualdade de direitos, de oportunidades, de possibilidades . Que no âmbito do currículo essas diferenças sejam legitimadores de um currículo significativo, construído coletivamente por professores e alunos e que daí surja e se trabalhe a autonomia, a criticidade, o sentido de participação e de responsabilidade. Pensemos .E seu texto nos leva a muitos pensares.

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