segunda-feira, 1 de julho de 2013

Autoavaliação

            Tem algo mais difícil do que avaliar? Para me arriscar em tal tarefa, volto nos objetivos propostos pela professora Rita no início do semestre. Desse modo, acredito que os objetivos foram alcançados uma vez que as discussões e exposições realizadas em sala me proporcionaram: uma compreensão crítica com relação aos fundamentos de currículo; reflexões sobre os paradigmas contemporâneos de currículo; analisar de maneira geral a prática curricular brasileira e o lugar das ciências no currículo. Além disso, discutimos as políticas públicas de currículo e os critérios que norteiam a seleção e organização do conteúdo curricular. Essas discussões, sempre enriquecedoras, fizeram-me refletir e repensar sobre vários aspectos da minha vida profissional e pessoal. As aulas também contribuíram para que eu conseguisse analisar as relações entre conhecimento, currículo, professores e a organização do trabalho escolar. Com certeza, durante o semestre fui me modificando e agregando coisas novas aos conhecimentos que eu trazia comigo. 

segunda-feira, 24 de junho de 2013

Currículo e Avaliação


Na aula do dia 21/06, falamos sobre avaliação e currículo, que são conceitos (transformados em ações) intimamente ligados uma fez que o que é priorizado nas avaliações determina os conhecimentos e competências no currículo. Avaliação não é sinônimo de testar ou medir e existe a avaliação formativa (que acontece durante o processo de ensino-aprendizagem) e a somativa (acontece no final do processo, preocupando-se apenas com o resultado). A avaliação deve ser muito bem planejada e refletida para que não reforce ou promova a exclusão. Atualmente há algumas avaliações externas, como o Saeb e o ENEM que estão transformando os currículos das escolas e até mesmo suas propostas de trabalho, visando atender às necessidades impostas pela sociedade e suas políticas. Essas ideias foram as que, para mim, mais marcaram a aula, juntamente é claro com os exemplos vividos pelos colegas e compartilhados em sala que colaboram com as discussões. 

sábado, 22 de junho de 2013

Seguindo a onda...

Boa noite!!!
Seguindo a onda dos protestos, eu estava passeando pelo Facebook do meu Pai e encontrei essa imagem muito bacana:


quinta-feira, 13 de junho de 2013

Descontraindo às 23:15


Para onde está indo a criatividade?

Não fui a última aula por motivos maiores, mas vi no blog de alguns colegas o seguinte vídeo:



Quem fala é Severino Antonio e Katia TavaresVale a pena assistir para refletir: que tipo de aluno queremos formar?  Nossas atitudes estão contribuindo para isso?


Fichamento - Sociologia e teoria crítica do currículo: Uma introdução

Boa noite!!! Compartilho com vocês o fichamento que realizei para a disciplina de Tendências Contemporâneas de Currículo.

FICHAMENTO DE LEITURAS – CURRÍCULO, CULTURA E SOCIEDADE.

Tipo: artigo de livro (Sociologia e teoria crítica do currículo: Uma introdução).
Assunto / tema: Currículo e as teorias críticas
Referência bibliográfica: Sociologia e teoria crítica do currículo: uma introdução. In: MOREIRA, A. F.; SILVA, T. T. Currículo, Cultura e Sociedade. 5.ed. São Paulo:Cortez, 2001.
Resumo / conteúdo de interesse:

Os autores iniciam o livro abordando o currículo com forma de poder, ressaltando suas influências e sua não neutralidade com relação aos aspectos sociológicos.  Com o objetivo de planejar cientificamente as atividades escolares, estudos sobre currículo se iniciaram por volta do final do século XIX nos Estados Unidos. Neste contexto, a ideologia foi modificada e começaram a pensar em cooperação e especialização o que implicou na adaptação da escola aos moldes e necessidades da sociedade. Sobre as tendências das teorias o texto traz duas delas: a primeira de valorização aos interesses do educando e a segunda de desenvolvimento da personalidade adulta desejáveis. Elas contribuíram, no Brasil, para o desenvolvimento do escolanovismo e do tecnicismo, respectivamente. Após essas breves discussões, os autores abordam os desenvolvimentos que vieram em seguida e suas consequências para o ensino de maneira geral. A necessidade de uma nova tendência levou a se repensar sobre currículo e suas teorias, por volta de 1973. Nesse sentido duas grandes correntes se desenvolveram: uma fundamentada no neomarxismo e na teoria crítica (Apple e Giroux) e a outra associada a tradição humanista e hermenêutica (Pinar). Após apresentar uma visão geral de como foi se transformando a visão de currículo e as teorias a respeito os autores consideram a importância de se olhar para o currículo de maneira contextualizada. Após uma interessante discussão sobre ideologia que não pode ser vista separada do currículo e que está relacionada às divisões que organizam a sociedade e as relações de poder que sustentam essas divisões, o autor fala sobre a relação entre o currículo e a cultura. Na visão crítica, a cultura é vista como um terreno de lutas entre diferentes concepções de vida  social. Nesse caminho ao falar sobre currículo e as relações de poder os autores ressaltam que o currículo está no centro dessas relações as quais se manifestam nas divisões de grupos sociais. Para finalizar o capítulo o texto traz outros temas, não menos importantes, como o currículo oculto que se refere àqueles aspectos que fogem ao que foi estabelecido de maneira oficial.

Citações:
Página:
“O currículo é, assim, um terreno de produção e de política cultural, no qual os materiais existentes funcionam como matéria-prima de criação, recriação e, sobretudo, de contestação e transgressão.”
28
2 “[...] o poder se manifesta através das linhas divisórias que separam os diferentes grupos sociais em termos de classe, etnia, gênero etc. Essas divisões constituem tanto a origem quanto o resultado de relações de poder.”
29
3
Considerações do pesquisador (aluno): O texto traz uma discussão interessante sobre as relações entre o currículo e a sociedade, ideologias, culturas e relações de poder e na prática o que estas significam e significaram para o desenvolvimento da nossa sociedade. A parte que me chamou atenção foi justamente com relação às relações de poder e suas consequências para a educação de modo geral.
Indicação da obra: alunos de licenciatura, pesquisadores da área da educação e professores.

domingo, 26 de maio de 2013

Questionamentos/desabafos talvez pessoais...

A professora Rita nos pediu para escrevermos um texto discutindo currículo, trabalho e conhecimento. Eu entendo que para que eu possa discutir um assunto, devo ter uma opinião definida com relação a ele. Seja favorável ou não, ou até mesmo simplesmente “não sei de que lado estou”, se é que podemos falar em lados. Que tipo de currículo eu julgo como sendo o “melhor”? Eu não sei. Discursos recorrentes falam do currículo tradicional como sendo ruim, ou algo a ser repensado. Será? Até agora foi ele que vigorou. Eu mesma vivi um currículo tradicional. Será que minha formação (não somente conceitual) ficou tão prejudicada assim? Entendo que não. Porém, eu estava inserida em um contexto diferente, em outra sociedade, comparada com a de hoje. Mas, essa mudança no currículo não é de hoje! Pergunto-me porque é errado formar o aluno para o trabalho. Não sejamos hipócritas! Temos que assumir que os discursos dos pesquisadores nos apontam a necessidade de formar para a vida... formação integral... cidadão crítico... Eu concordo com esses aspectos e os julgo essenciais. Esse aluno muitas vezes sai da escola e entra direto no mercado de trabalho. Seria tão ruim assim focar nos conhecimentos práticos? Seria uma forma de exclusão um tanto quanto mascarada? Na prática o que tem acontecido é um esvaziamento de conteúdo e uma flexibilização quase irreversível do ensino. Eu não tenho respostas para essas perguntas. Se você tem, pode compartilhar comigo? Eu gostaria de ter uma opinião definida para SIM ou NÃO, mas, só consigo pensar em DEPENDE... VEJAMOS PELO OUTRO LADO...

Não posso deixar de desabafar aqui o quanto estou enojada com esses discursinhos baratos que ficam no papel. Muitas das pessoas que estão querendo “ditar as regras do jogo” nem se quer sabem jogá-lo. Não fazem ideia dos obstáculos, vitórias, derrotadas e blá-blá-blá.

Ah, fala sério..." me Popper"!!! (por Zaqueu)

Bom domingo de macarronada, frango assado e passeio com a Nina no lago!

sexta-feira, 17 de maio de 2013

Fichamento 17/05

Boa noite!!!

Neste post, compartilho com os milhares e milhares de leitores desse blog o fichamento que eu e Josy fizemos do Capítulo 3 do livro: Políticas de Currículo em múltiplos contextos - "Sistema de ensino, escola, sala de aula: onde se produz a qualidade das aprendizagens?", de José Carlos Libâneo.


Se você tiver interesse, pode ler o fichamento desse capítulo aqui.

Referência bibliográfica: LOPES, A. C.; MACEDO, E. Políticas de Currículo em múltiplos contextos. São Paulo: Cortez, 2006.

terça-feira, 14 de maio de 2013

Momento reflexão..

Buenas Noches!

Aqui vai um texto genial para refletirmos... 


Time is honey

Poucas coisas neste mundo são mais tristes do que um bolo industrializado. Ali no supermercado, diante da embalagem plástica histericamente colorida, suspiro e penso: estamos perdidos. Bolo industrializado é como amor de prostituta, feliz natal de caixa automático, bom dia da Blockbuster. É um anti-bolo. Não discuto aqui o gosto, a textura, a qualidade ou abundância do recheio de baunilha, chocolate ou qualquer outro sabor. (O capitalismo, quando se mete a fazer alguma coisa, faz muito bem feito). O problema não é de paladar, meu caro, é uma questão de princípios. Acredito que o mercado de fato melhore muitas coisas. Podem privatizar a telefonia, as estradas, as siderúrgicas. Mas não toquem no bolo! Ele não precisa de eficiência. Ele é o exemplo, talvez anacrônico, de um tempo que não é dinheiro. Um tempo íntimo, vagaroso, inútil, em que um momento pode ser vivido no presente, pelo que ele tem ali, e não como meio para, com o objetivo de.

Engana-se quem pensa que o bolo é um alimento. Nada disso. Alimento é carboidrato, é proteína, é vitamina, é o que a gente come para continuar em pé, para ir trabalhar e pagar as contas. Bolo não. É uma demonstração de carinho de uma pessoa a outra. É um mimo de avó. Um acontecimento inesperado que irrompe no meio da tarde, alardeando seu cheiro do forno para a casa, da casa para a rua e da rua para o mundo. É o que a gente come só para matar a vontade, para ficar feliz, é um elogio ao supérfluo, à graça, à alegria de estarmos vivos.
A minha geração talvez seja a primeira que pôde crescer e tornar-se adulto sem saber fritar um bife. O mercado (tanto com m maiúsculo como minúsculo) nos oferece saladas lavadas, pratos congelados, comida desidratada, self-services e deliverys. Cortar, refogar, assar e fritar são verbos pretéritos.
Se você acha que é tudo bem, o problema é seu. Eu vou espernear o quanto puder. Se entregarmos até o bolo aos códigos de barras, estaremos abrindo mão de vez da autonomia, da liberdade, do que temos de mais profundamente humano. Porque o próximo passo será privatizar as avós, estatizar a poesia, plastificar o amor, desidratar o mar e diagramar as nuvens.

Tô fora.

(Antonio Prata)

Bom descanso a todos... ou bom trabalho... ou bons estudos!!!

sábado, 11 de maio de 2013

Artista escondida...

Olá, pessoal! Voltando um pouquinho... a discussão sobre o texto Pipoca (postei aqui há alguns dias) rendeu alguns desenhos.... e a Glenia fez uma obra de arte para representar todos os desenhos e as discussões em apenas um.

Ficou show!!!


Depois desse desenho, estou com dó de postar o que a minha equipe fez, não é Josy e Bianca?

Beijos a todos e um ótimo final de semana! Que venha o Kuhn!

quinta-feira, 9 de maio de 2013

Pensando sobre a mediação





Pensando sobre o livro lido... Muitas ideias me passam pela cabeça agora... Porém, as principais e mais marcantes são que dizem respeito à postura do professor. Assim como é abordado no livro, entendo que a postura do professor deve ser de mediador dos processos de ensino e aprendizagem. Na medida em que o professor coloca o aluno como sujeito na construção do conhecimento, mais esse aluno toma consciência da sua importância nesse processo. Isso contribui para que ele trabalhe sua capacidade de olhar criticamente as coisas e desenvolva sua autonomia. Para que a práxis tome esse caminho, na tentativa de aguçar a curiosidade do aluno, é fundamental a presença do diálogo e da autoridade do professor, e não o autoritarismo, que é reforçado pela insegurança.

Boa noite a todos... bom descanso! 

sexta-feira, 3 de maio de 2013

Fichamento

Começando novamente bem o dia.... segue o fichamento do livro lido para a disciplina de Tendências Contemporâneas de Currículo.


FICHAMENTO DO LIVRO: PEDAGOGIA DA AUTONOMIA

Tipo: LIVRO
Assunto / tema: EDUCAÇÃO
Referência bibliográfica: FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: Saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 2011.
Resumo / conteúdo de interesse:

            Primeiramente devemos saber que ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção.  Esta maneira de compreender o ato de ensinar é fundamentalmente pensar certo. E pensar certo é uma postura exigente, difícil, que temos de assumir diante dos outros e com os outros, com relação ao mundo e aos fatos, diante nós mesmos. É difícil, entre outras coisas, pela vigilância constante que temos de exercer sobre nós próprios para evitar os simplismos, as facilidades, as incoerências grosseiras.
            Outro saber necessário à prática educativa é o que diz respeito à autonomia do ser educando, sendo o educando criança, jovem ou adulto. O professor que desrespeita a curiosidade do educando, a sua inquietude, a sua linguagem, ironizando o aluno, torna-se o dono da razão e o detentor do conhecimento. Contradizendo seu papel de mediador do processo, que possibilita ao aluno a construção do conhecimento.  Tendo em vista este papel, o docente deve respeitar a autonomia e a identidade do educando que pressupõe uma pratica coerente realizada com bom senso.
            Devemos considerar ainda outro saber fundamental à prática docente que diz respeito a sua natureza. Assim, é preciso conhecer a essência da prática para que nos tornemos cada vez mais seguros com nosso desempenho. Sobre a inconclusão do ser humano, estamos em constante movimento de busca. Então, nossa capacidade de aprender pode permitir-nos não somente a adaptar ao mundo, mas a transformá-lo.
            É importante que o professor e os alunos tenham consciência de que a postura é dialógica, aberta, curiosa e indagadora. E não passiva e apática. Assim, um bom professor consegue conduzir o aluno ao seu pensamento e sua aula é tida como um desafio. É indispensável, pois, que o professor se ache repousado no saber de que a curiosidade é fundamental para que eu pergunte, conheça, atue, mais conheça e re-conheça.
            O autor inicia o terceiro capítulo falando sobre a autoridade e a segurança. Segurança esta que é condicionada pelas atitudes do professor que deve buscar sua preparação, com relação aos conteúdos, para a aula. O respeito deve permear as relações existentes em sala de aula assim como a generosidade, humildade e justiça. A arrogância e o mandonismo devem ser excluídos da prática docente já que em nada contribuem.  A autoridade coerentemente democrática dá espaço a ética e a liberdade. Sua prática contribui para a construção da autonomia do educando.
            Não é possível separar a formação do aluno em ensino de conteúdos e formação ética. Elas são indissociáveis uma vez que ao ensinarmos um conteúdo estamos testemunhando nossa ética. Possuímos a ideia equivocada de que é possível separar prática de teoria, autoridade de liberdade, ignorância de saber, ensinar de aprender, respeito ao professor de respeito aos alunos. 
            Outro saber que o autor julga necessário é o comprometimento com a prática. A coerência entre o pensar e agir, entre meus discursos e meus atos. Nós professores devemos mostrar aos nossos alunos que somos capazes de analisar, comparar, avaliar, decidir, optar e romper. Pensando sempre na luta pela verdade e justiça.
            Como uma experiência especificamente humana, a educação é uma forma de intervir no mundo. Não cabe aqui uma postura neutra. Se pensarmos no interesse das classes dominantes, a educação deveria conduzir o aluno a aceitar sua situação sem questionamentos, já que ela deve ser, para eles, uma prática imobilizadora e ocultadora da verdade. Devemos refletir sobre nossa prática. Pensar se estamos contribuindo para a ocultação da verdade ou para uma formação integral e para a vida em sociedade. Levar os alunos a questionamento sobre sua realidade, a qual está inserida em certo contexto. Além disso, questionar. Questionar minha prática, meus atos, minha opiniões (ou a falta dela), ou seja, me colocar no mundo, assumir o lugar que ocupo.
            O autor nos traz uma discussão a respeito da liberdade e autoridade. Como trabalhar para que os limites necessários sejam assumidos eticamente pela liberdade. É importante que o aluno tenha o direito e oportunidade de decidir, “é decidindo que se aprende a decidir”. Se ao invés de levarmos o aluno a pensar coerentemente para tomar sua decisão, decidirmos por ele, ele não aprenderá como agir diante dos limites impostos e não construirá sua autonomia. Quando nos abstemos de opinar e tomar decisões, estamos reforçando o poder do opressor.
            Outro ponto importante abordado é o saber escutar como uma prática também democrática. Na hora de escutar e falar o silêncio deve ser tomado como ponto de partida, aceitando e respeitando as diferenças, agindo humildemente e não esquecendo que ninguém é superior a ninguém. Quem está escutando deve controlar sua vontade de interromper o outro para que ele se expresse por inteiro. Como professores devemos respeitar a leitura de mundo do educando. Não preciso concordar com ela, mas tenho por dever respeitá-la.
            O autor nos coloca que ensinar exige reconhecer que a educação é ideológica. Essa ideologia tem que ver diretamente com a ocultação da verdade dos fatos, com o uso da linguagem para mascarar e distorcer a realidade. Nesse sentido a ideia de globalização também vem trazendo uma maquiagem para os caminhos econômicos que o país está tomando.
            Ainda é discutida a importância da abertura para o diálogo. Não devemos deixar uma oportunidade de posicionamento e uma exposição de opiniões passarem, seja ela de qualquer natureza. Não há porque de oprimir uma chance para discussão e não é vergonha nenhuma desconhecer algo.
            Encerrando o livro, Freire ressalta que ensinar exige querer bem aos educandos. Isso não pressupõe o fato de que devemos querer bem todos os alunos de maneira igual. Mas, significa que sou afetado pelo que me cerca, ou seja, assumo e expresso a afetividade. Porém não posso deixar que a afetividade interfira no cumprimento ético do meu dever de professor, no exercício de minha autoridade. A serenidade a alegria não são inimigas da rigorosidade.


Citações:

1 “a incompetência profissional desqualifica a autoridade do professor”. (Página 90)

2 “O respeito que devemos como professores aos educandos dificilmente se cumpre, se não somos tratados com dignidade e decência pela administração privada ou pública da educação”.  (Página 94)

3 “é decidindo que se aprende a decidir”. (Página 104)

4: “Quando entro em sala de aula devo estar sendo um ser aberto a indagações, à curiosidade, às perguntas dos alunos, a suas inibições; um ser crítico,e inquiridor, inquieto em face da tarefa que tenho – a de ensinar e não a   transferir conhecimento”. 

5: “A prática educativa é tudo isso: afetividade alegria, capacidade científica, domínio técnico a serviço da mudança ou, lamentavelmente, da permanência do hoje”. (Página 140)

6: "Que é mesmo a minha neutralidade senão a maneira cômoda, talvez, mas hipócrita, de esconder minha opção ou meu medo de acusar a injustiça? "Lavar as mãos" em face da opressão é reforçar o poder opressor, é optar por ele”. (Página 109)

Considerações do pesquisador (aluno): Esta obra nos faz refletir sobre nossa prática pedagógica. Em certos momentos, um pouco fantasiosa, mas em outros, útil para nossa docência. O livro traz uma discussão superficial sobre muitos conceitos e o autor os nomeia como saberes necessários à prática docente.

Indicação da obra: professores, alunos de licenciatura e pesquisadores da área.

quarta-feira, 1 de maio de 2013

Começando bem o dia...

Bom dia!!! Como hoje é dia do Trabalhador deixo aqui algumas palavras, para reflexão, do livro que estou lendo neste exato momento: Pedagogia da Autonomia, Paulo Freire. Essas palavras (que estão na página 109) são de maneira especial para meus colegas de profissão, queridos professores:

"Que é mesmo a minha neutralidade senão a maneira cômoda, talvez, mas hipócrita, de esconder minha opção ou meu medo de acusar a injustiça? "Lavar as mãos" em face da opressão é reforçar o poder opressor, é optar por ele."

Fica a dica...

Bom feriado a todos! Principalmente àqueles que como eu estão trabalhando...

quinta-feira, 25 de abril de 2013

Resumindo conceitos...


Piruá, não!


     Boa tarde! Fazendo a leitura do texto: A pipoca, de Rubem Alves (disponível no link: http://www.releituras.com/rubemalves_pipoca.asp ), várias reflexões passaram por minha mente. , inclusive a de comer uma bacia bem grande de pipocas!
            Se pensarmos o currículo como o milho, nós professores seríamos o fogo. , ou não? Para que esse milho estoure e se transforme em pipoca ele precisa de um estímulo. Assim, para que as transformações numa realidade escolar ou apenas em uma sala de aula aconteçam, precisamos de fogo! E não de piruás!
           Às vezes quando chegamos a uma escola com novas ideias, vontade de transformar ou de iniciar alguma modificação naquele ambiente, sempre tem um piruá que não ajuda em nada e pelo contrário, só atrapalha. Esses professores parecem que sempre estão com um balde de água para apagar nosso fogo. Mas, como disse o grande Rubem Alves, “Terminado o estouro alegre da pipoca, no fundo a panela ficam os piruás que não servem para nada. Seu destino é o lixo”. 

quarta-feira, 17 de abril de 2013

Parênteses ...



Olá pessoal. No post de hoje abro parênteses para deixar um pouco de lado as discussões sobre currículo. Depois de passar o dia todo no maravilhoso curso de capacitação oferecido ou seria imposto? aos professores da rede estadual de ensino (superintendência de Pouso Alegre) e ouvir algumas coisas um tanto quanto desagradáveis aos meus ouvidos, pensei em vir aqui e manifestar minha opinião. Ah, não posso deixar de falar que as palestras foram bem bacanas! Procurei alguns vídeos e quase postei um em que nosso Digníssimo Governador discursa sobre alguns programas do governo na tentativa de retocar a maquiagem da atual situação da educação em nosso estado, que, diga-se de passagem, é deplorável! Resolvi poupá-los de assistir esse vídeo já que nosso tempo é precioso., e eu ainda tenho que lançar as notas no PAAE no sistema, preparar provas, estudar... e blá blá blá. Também irei poupá-los de perderem seus tempos ouvindo minhas críticas ao curso. Somente não os poupei de dar algumas risadas com esse vídeo que agora sim, mostra a realidade.
Encerro o post com a indicação da leitura que farei agora: A pipoca, de Rubem Alves. Disponível no link: http://www.releituras.com/rubemalves_pipoca.asp

Bom descanso ou bom trabalho a todos!

quarta-feira, 10 de abril de 2013

Reflexões sobre histórias únicas...


            O post de hoje é uma pequena reflexão sobre a aula do dia 05/04. Para essa reflexão, tomei como base o textos dos colegas que apresentaram seus textos relacionados com o vídeo: “O perigo de uma história única” disponível no link:


            Vale a pena assistir essa pequena palestra de Chimamanda Dichie. Ela me fez refletir alguns aspectos muito importantes não só sobre minha prática docente, mas sobre outras dimensões da minha vida.

            Os colegas que apresentaram suas considerações foram:


            Para mim, o que ficou depois principalmente do vídeo assistido, que, diga-se de passagem, é fantástico! é que devemos tomar muito cuidado com as histórias únicas que contamos por aí. Muito bem frisado pela equipe da Maria de Lourdes, as diferentes visões sobre um determinado aspecto são essenciais para uma construção fiel da realidade e de uma opinião segura e sem influências do olhar de quem expõe, se é que isso é possível.
            Acredito que precisamos respeitar as particularidades de cada indivíduo e nesse sentido, concordo com as críticas com relação à homogeneização vinculada pelo currículo. Como sermos homogêneos se vivemos em uma sociedade heterogênea em cada um de nós tem um tipo de educação, pertence a uma classe social distinta, está inserido em um contexto econômico, cultural, social ... e por aí vai...  também diferente?
            Por que sempre há a tentativa de nos tornarmos iguais? È com esses questionamentos que comentei no blog da Glenia com a seguinte pergunta, e agora a deixo pra vocês:
Você acredita que enfatizar as nossas diferenças é algo ruim? Diferenças em que sentido?
Essa pergunta é com relação a colocação no final do texto da Glenia e Rosana: "A história única enfatiza como somos diferentes".
            Fica o questionamento. ,que por mim já foi respondido pelo menos até o presente momento.

sexta-feira, 5 de abril de 2013

Conversa sobre currículo

Quando fizemos a leitura do texto proposto “Começando uma conversa sobre currículo” de Moreira e Garcia ficamos a refletir qual seria a melhor forma de se pensar sobre currículo. Uma vez que se pensássemos nele como algo extenso e abrangente poderíamos cometer o erro de não sabermos o que de fato estamos tratando, no entanto, se pensarmos nele de maneira estrita corremos o risco de nos especificarmos demais em uma determinada área em detrimento de outras. Seja qual fosse a opção escolhida parecia não haver uma decisão acertada, uma vez que para ser específico é preciso, a priori, conhecer o geral, ter uma visão ampla. E, para se ter uma visão geral é preciso saber especificidades.

No entanto, quando assistimos a belíssima história que Chimamanda Adichie nos traz sobre suas experiências de vida, sobre como é extremamente perigoso conhecermos apenas uma história de uma determinada pessoa ou assunto, ficamos a nos perguntar.... Como sermos geral sem sermos superficiais? Como sermos específicos sem sermos caricaturistas? Como falar das partes sem conhecer o todo? Como conhecer o todo sem se perder? Como dizer o que deve ser feito sem ao menos ter vivido, nem em parte? Enfim, são muitos os questionamentos que se mostram e quase nenhuma resposta.

Há ainda de se refletir o poder embutido nessas relações, pois quando rotulamos um povo, um aluno, um país, uma raça ou até mesmo uma disciplina estamos delegando à ela poder ou não. Estamos hierarquizando. Estamos tolhendo oportunidades ou proporcionando-as. Estamos escolhendo! Estamos “curriculando”.....

Chegamos ao término dessa reflexão com a sensação de termos acabado de ler o belíssimo texto de Cecília Meireles “Ou Isto Ou Aquilo” e, ao impasse que se apresenta nada mais nos resta do que buscarmos concepções contemporâneas de currículo.

quarta-feira, 20 de março de 2013

Currículo?

Inicio meu primeiro post neste blog, o qual me acompanhará neste semestre e quem sabe além disso, falando um pouco sobre as discussões e apontamentos realizados em nossa ultima aula, dia 15/03/2013.
Para nos inserirmos no assunto, lemos um texto com o título "Nascem os "estudos sobre currículo": as teorias tradicionais., que não sei mencionar o autor pois a professora Rita não escreveu as referências de tal material.
De cara fomos questionados sobre a definição de currículo e assim surgiram várias 'palavras' que estão relacionadas: conhecimento, domínio de um assunto, entendimento do funcionamento, agregar informações novas, reconhecer / associar / memorizar, construir significados, valores. 
A professora nos levou ainda para um 'outro lado', nos colocando as palavras: trajetória, itinerário e ERRÂNCIA, palavra esta que foi muito citada durante a aula. E ainda alguns termos que possivelmente ainda iremos estudar como: currículo oculto, formal e vivido.
Falamos também, de forma breve, sobre os tipos de conhecimento: mitológico, filosófico, senso-comum, artístico, religioso e científico. Também, que o currículo possui vários aspectos: epistemológico, histórico, cultural, político, econômico. Diante de todos esses conceitos e palavras que citei aqui, talvez as que mais me chamaram atenção foram: ATOS CURRICULARES e PRÁXIS. 
Finalizo este post cheio de palavras soltas ou ligadas? com uma breve síntese da aula aos meus olhos:
O currículo vai além do conteúdo programático, com  objetivos, procedimento metodológicos e avaliação ou seja, o currículo possui várias dimensões.. No currículo devemos considerar os saberes que não são trabalhados como conteúdos (na forma de conhecimento elaborado), aqueles que são inerentes ao nosso cotidiano, nossa cultura e contexto histórico e social, os quais contribuem para uma aprendizagem e formação com significados.Devemos pois, repensar nossos atos curriculares, nossa prática que deve passar por constante reflexão, que é a práxis. Acredito que para cada realidade, cabe um tipo de currículo elaborado, pensado e refletido para aquela situação, naquele momento e contexto.